quinta-feira, 19 de julho de 2012

O PT tem história. Eu conto essa história porque faz parte da minha vida

Eu só tinha 6 anos de idade quando o PT nasceu, aderi ao meu primeiro e único partido, há 23 anos, na militância, não poderia imaginar tantas mudanças. O País que fundou o PT não mais existe. Agora, somos outro Brasil, com democracia, liberdade, menos desigualdades, e avanços econômicos.

Porém, para trilhar esse caminho até aqui, tivemos que passar por caminhos bem difíceis. Percursos que os que chegaram depois, ou os que aderiram a pouco, não tem a dimensão das dificuldades que passamos durante a caminhada. Sofremos chacotas e humilhações, perdemos nossos empregos, fomos perseguidos.

Atravessar esses obstáculos só foi possível pela força dos nossos militantes, que jamais teve medo nem desânimo para sair às ruas das cidades, seja para pedir voto, vender uma camisa, um broche ou defender uma concepção de sociedade igualitária.

De 1982 a 1988, fomos o partido da contraordem, do “não admito”, de negativas ao status quo. Não compactuamos com o Plano Cruzado de Sarney e sua enganação da época.

De 1988 em diante, começamos a ter um papel mais propositivo, e chegávamos a muitas prefeituras. Iniciamos a construção do Modo Petista de Governar, com democracia, participação e inversão de prioridades.

De 1994, com a 2ª derrota de Luiz Inácio, o Lula (a 1ª foi em 1989 contra o Collor) até a vitória dele, em 2002, passamos muitos anos a nadar contra a maré neoliberal de Fernando Henrique, das perplexidades, ou digo, das dificuldades, das crises.

De 2003 em diante, iniciamos um processo novo no Brasil, com a chegada à Presidência da República, não fazendo ruptura alguma, como imaginávamos com nossas palavras de ordem de 1982: Partido sem patrão, sem mandão. Fora FMI, classe versus classe, a época de implementar a Carta aos Brasileiros que deu base ao nosso projeto vitorioso, ganhando para o nosso lado os empresários, e o que simbolizou foi exatamente o vice-presidente José Alencar, um rico empresário mineiro.

O país foi mudando e nós do Partido dos Trabalhadores também. Não abandonamos nossos sonhos, um mundo igualitário, possível, com inclusão social, participação dos movimentos sociais, sustentabilidade econômica, social e ambiental, porém, optamos pelo caminho da união, até com alguns setores conservadores, para poder fazer as mudanças que nosso país tanto almejava.

Não foi um caminho fácil. Perdemos alguns, pelos caminhos dos desvios éticos, de condenável conduta. Alguns preferiram cometer os mesmos atos ilícitos que outros. Porém, ainda somos o partido das mudanças, das esperanças e sonhos. Queremos continuar fazendo muito mais, principalmente para seguir reencantando nossos jovens, como foi comigo a 23 anos.



Wilon Valença Sobral candidato a vereador em Caruaru-PE pelo Partido dos Trabalhadores nº13213

#VamosCantarJuntos e quando Cantarmos Não Cantaremos Sós!

terça-feira, 17 de julho de 2012

MP quer impugnar 12% das candidaturas

O Ministério Público Eleitoral já pediu a impugnação de pelo menos 349 ou 12% das candidaturas analisadas em todo o país. Os dados constam em balanço parcial divulgado na sexta-feira pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De acordo com o tribunal, os registros de 316 candidatos a vereador, 23 a vice-prefeito e outros dez a prefeito vão ser julgados pela 1ª instância da Justiça Eleitoral até 5 de agosto. Outros 2.517 candidatos foram considerados aptos. 

(Da Associação do Ministério Público de Goiás)

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Queimada! é aula de cinema político

 

Marlon Brando protagoniza filme do diretor de A Batalha de Argel
Por Ricardo Flaitt

“Queimada é uma das centenas de Ilhas das Antilhas. O nome Queimada deve-se ao fato dos portugueses terem de queimar a ilha para vencer a resistência dos índios. Quase todos os nativos foram mortos. Trouxeram então escravos da África para trabalhar nos canaviais”. A bordo de um navio, um tripulante explica ao diplomata inglês, Willian Walker (Marlon Brando) as características da ilha. E assim começa “Queimada!”, genial filme de Gillo Pontecorvo (“A Batalha de Argel”).
Todos os movimentos do homem são muito bem pesados e medidos. Não existe nada aleatório no jogo político mundial. Willian Walker (Marlon Brando) chega à ilha chamada Queimada com a missão de mudar a ordem do poder local, quebrar o monopólio português sobre a cana-de-açúcar para atender aos interesses da Coroa Inglesa. Mas como promover a ordem estabelecida em Queimada? Para isso, Walker (Brando) tem de encontrar/forjar um líder entre a população para deflagrar a revolução.
Willian enxerga essa possibilidade no escravo José Dolores (Evaristo Marquez). Desta forma, incita seus anseios de liberdade levando-o à condição de revolucionário. Com o discurso de que sua intenção era de colaborar para o fim da exploração dos negros, Walker manipula José Dolores e sua liderança para alcançar os interesses econômicos liberais da Inglaterra.
Hábil, astuto, maquiavélico, Walker une dois interesses: o anseio dos negros para se libertarem e, ao mesmo tempo, a mudança do centro do poder da ilha, para ir ao encontro dos interesses econômicos da Coroa Inglesa.
Com José Dolores, consolida-se a revolução. Os negros depõem o governo, mas o ex-escravo então descobre que não seria o governante do país. Indignado, assume o poder à força.
Mas seu “mandato” não dura muito, pois governar não é tão simples como os sonhos dos românticos e dos idealistas. Walker questiona o então novo comandante e presidente: “Quem serão seus ministros? Com quem você irá negociar?…”. Ou seja, como comandar o País e seus inúmeros interesses que permeiam? Com olhar perplexo, Dolores se vê perdido, sem a dimensão de que governar é preciso muito preparo, muita estratégica e muito conhecimento amplo.
Em outro diálogo carregado de ironia, Walker fala a Dolores: “A civilização é muito complicada”. Diante desse impasse, Dolores resolve fazer um pacto. Concorda que o país seja governado por outro representante, desde que aconteçam algumas mudanças, como a libertação dos escravos. Atingidos seus objetivos, Walker retorna à Grã-Bretanha.
Porém, após nove anos, o personagem de Branco volta à Queimada, que agora vive sob uma ditadura. Dolores voltara à condição de revolucionário. Mas agora Walker não está mais “precisando” de Dolores, uma vez que os que estão no poder obedecem à “Rainha”. Assim sendo, a resistência de Dolores precisa ser eliminada. Dolores precisa ser morto e passa a ser caçado como inimigo do Estado.
Cabe aqui perfeitamente uma declaração de Maquiavel: “Os homens mudam de governantes com grande facilidade, esperando sempre uma melhoria. Essa esperança os leva a se levantar em armas contra os atuais. E isto é um engano, pois a experiência demonstra mais tarde que a mudança foi para pior”.
Os governantes fazem com que o povo acredite que eles ocuparão o poder e terão oportunidade de decidir seus destinos, mas, ao final, constata-se, no círculo vicioso da História, que o povo, ainda que sob uma nova roupagem, continua a ser “massa de manobra” daqueles que detém o Capital e o conhecimento, já que o saber também é uma forma de poder.
“Queimada!” é uma aula de política, envolve temas sobre um determinado período da História (inclusive do Brasil) e a relação do homem e seus interesses. Essencial para se entender os mecanismos do mundo. não tem a pretensão enfadonha de narrar uma história romântica dos oprimidos. É um grande filme porque mostra como funciona o mundo. Não defende opressores nem oprimidos, mas mostra com inteligência como as coisas se operam na política, com todos os seus jogos e interesses.
Curiosidades
No filme, Queimada é uma ilha portuguesa, mas a verdade é que foi rodado na Colômbia. Outro ponto é que Portugal não colonizou nada nas Antilhas.
Evaristo Marquez, que interpretou José Dolores, nunca tinha sido ator e muito menos tinha visto um filme no cinema.
QUEIMADA!
(Burn!, Itália / França, 1969).

Direção: Gillo Pontecorvo.
Roteiro: Franco Solinas, Giorgio Arlorio, baseados em história de Gillo Pontecorvo.
Elenco: Marlon Brando, Renato Salvatori, Norman Hill, Evaristo Marquez, Tom Lyons.
Trilha sonora: Ennio Morricone.
Drama.
132 minutos.

O destino da nossa cidade está nas nossas mãos - Eleições de 2012

 

Meus caros leitores deste blog, venho mais uma vez expressar a minha opinião com relação as eleições. Nós brasileiros temos muitos benefícios por morar neste país. Além de um povo feliz e uma beleza natural invejável, temos a nosso favor a liberdade de expressão, o livre direito de ir e vir e, principalmente, vivemos em um ambiente "verdadeiramente" democrático.

Democracia vem de 'demo+kratos' que significa um forma de governo no qual um povo elege seus representantes.  Mais do que um regime de governo, um direito, democracia deveria ser para todos nós um dever. Se fizermos da democracia algo do nosso cotidiano, certamente, não teríamos tantas dúvidas para escolher nossos candidatos.

A cada dois anos quando temos que ir às urnas praticar a democracia e escolher nossos representantes lembramos desta palavra, mas nos esquecemos o que ela significa e o quanto este ato confere poder a cada um de nós eleitores brasileiros.

As disputas municipais definitivamente começaram. Nos próximos três meses candidatos estarão nas ruas para conquistar seu voto. E é esta a palavra chave: 'conquistar'. Cabe a cada de nós avaliar de que forma será esta conquista. Para os que almejam a reeleição é importante avaliar o último mandato e ver o que, de fato, o candidato fez por você e por sua comunidade.

Já os que querem pela primeira vez a oportunidade representativa, é importante olhar o histórico de vida, a escolaridade, a profissão, o projeto de governo. Enfim, fique de olho no processo eleitoral, fique atento à forma como seu candidato conduz a campanha, que ferramentas ele usa, qual a mensagem transmitida: de ataque ao adversário ou uma nova proposta de governo.

Atenção! Se o candidato faz uma campanha cometendo abusos às leis eleitorais, será que ele não fará o mesmo com as leis da sua cidade? Lembre-se ninguém se transforma do dia para a noite. São nas pequenas ações e decisões que mostramos o que realmente somos.


Segundo informações apuradas pelo blog, em Caruaru-PE, os quase 186 mil eleitores poderão escolher, no mínimo, entre três opções de candidatos a prefeito. São elas:  José Queiroz do PDT, Miriam Lacerda do DEM e Fábio do PSOL.

Enfim, as eleições começaram... Desejamos boa sorte a todos. Que depois dos votos apurados possamos ter a certeza de que construímos um grupo de representantes capazes de permitir o processo de evolução que nossas cidades merecem.

Autoajuda e lugares comuns estão poluindo o Facebook?

 

As linhas do tempo foram invadidas por um ronrom virótico da autoajuda e edificâncias que tais que nos chegam via 'curtir' e 'compartilhar'

Há poucos meses correu a notícia de que o fundador e CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, teria feito a seguinte declaração ao canal de notícias norte-americano CNN sobre o comportamento dos usuários do Brasil na maior e mais famosa rede social do planeta: “Se por um lado, os brasileiros fazem o Facebook crescer, por outro estragam tudo”.
A notícia era falsa, mas vejam como a redação da “matéria” soou tão factível que enganou muita gente: “Os engenheiros do Facebook estavam pensando em permitir a inserção de imagens no formato gifs animados (imagens com movimento), mas Mark impediu a ideia por causa do Brasil. Segundo Mark, se o Facebook abrir espaço para os gifs, o compartilhamento entre os usuários brasileiros ficará igual ao Orkut, cheio de letrinhas coloridas, se mexendo, com mensagens de carinho e amor”.
Quem usa diariamente o Facebook, e o usa em português, sabe muito bem: as linhas do tempo foram invadidas por frases pretensamente inteligentes, mas de lógicas duvidosas, lugares comuns postados como se fossem descobertas da pólvora, e — as campeãs — mensagens motivacionais, como se a própria rede social tivesse se transformado em um grande e virtual guru de autoajuda, isso sem contar as fotos escatológicas, de animais mutilados e constrangedoras confissões públicas de problemas pessoais.

Algumas das pérolas mais famosas

Umas das mensagens motivacionais mais compartilhadas e “curtidas” no Facebook mostra a imagem da silhueta de uma pessoa escalando um rochedo à beira mar e tendo como pano de fundo o sol ao horizonte. A mensagem exorta ao otimismo: “se você tem 1% de chance, tenha 99% de fé”.
Crítico ao culto da autoajuda, o blog Auto Atrapalha (http://www.autoatrapalha.com.br) observou com perspicácia: “Este é o tipo de mensagem que deveria ter um aviso do Ministério da Saúde. 99% de chances de morrer é maior do que qualquer cigarro, bebida ou os dois juntos!”.
Uma outra mensagem, essa de cunho ativista, diz que se o usuário do Facebook “é contra a violência doméstica e QUALQUER tipo de desrespeito as (sic) mulheres”, então ele tem que compartilhar uma mensagem que, entre outras advertências, faz esta, cujo autor talvez mal tenha notado o machismo implícito na maneira como se diz que uma mulher mal tratada é enxergada:
“Enquanto você a machuca, há um homem pensando que poderia fazer amor com ela”.

‘Eu queria morar no Facebook’

Uma outra mensagem, que começou a circular recentemente no Facebook, ironiza o bom-mocismo-atuante-feliz-e-pseudo-intelectualizado que corre e impera nas linhas do tempo afora:
“Queria morar no Facebook, aqui todo mundo é do bem, ama os animais, todo mundo odeia os falsos, todo mundo é amigo, odeia corrupção, é fiel, prefere namorar do que sair, tem a família perfeita, só tem momentos felizes e gosta das pessoas pelo caráter e inteligência e não pela beleza exterior ou pelos bens materiais”.
Isso mostra que, como em tudo na via, também em meio à pieguice, ao politicamente correto e às maçantes correntes pra frente que inundaram o Facebook, em particular, e a internet em geral, há o outro lado da moeda, cunhado por quem consegue fugir um pouco do ronrom virótico da autoajuda e edificâncias que tais via “curtir” e “compartilhar”.
(Por Hugo Souza - Opinião e Política)

terça-feira, 10 de julho de 2012

Registro de candidaturas - MP inicia análise para aplicar a Ficha Limpa

Terminado o prazo para o registro das candidaturas no último dia 5 de julho, o Ministério Público (MP) Eleitoral inicia a análise da vida pregressa dos candidatos para propor ações pedindo a inelegibilidade dos chamados fichas sujas. Apesar da expectativa da população em relação à aplicabilidade da Lei da Ficha Limpa neste ano, o procurador regional eleitoral Márcio Torres lembra que a nova legislação só abrange os casos com decisão de órgãos colegiados e, portanto, pode permitir a candidatura de políticos sob investigação por crimes contra o erário.

"Enquanto não houver essa decisão condenatória por pelo menos um órgão colegiado, aquela decisão feita é só cautelar e penal, portanto não torna inelegível o político", explica o procurador Márcio Torres, acrescentando que a inovação da Lei da Ficha Limpa é no sentido de que antes só se tornavam inelegíveis aqueles julgados e condenados e, hoje, a decisão de um órgão colegiado já pode provocar a inelegibilidade.

Recentemente, alguns prefeitos cearenses chegaram a ser detidos por suposto envolvimento em crimes contra o patrimônio público. O prefeito e o vice de Senador Pompeu, por exemplo, chegaram a ficar presos durante seis meses para não atrapalhar as investigações. O caso mais recente é o do prefeito de Ipu, que, acusado de envolvimento no desvio de R$ 3,1 milhões destinados à construção de kits sanitários, foi solto por uma decisão liminar do Superior Tribunal de Justiça. Porém, o fato de esses gestores estarem sendo investigados por desvio de verbas públicas não garante que sejam enquadrados na Lei da Ficha Limpa.

"Pela Lei da Ficha Limpa, é como se não fossem condenados. Alguns desses casos não têm nem a denúncia feita ainda, como é o caso de Ipu. E, mesmo que tivesse, tem ainda o prazo de defesa, de ouvir as testemunhas", explica o procurador Márcio Torres. Ele reconhece que isso pode frustrar o eleitorado, mas acrescenta que não tem como agir diferente do que determina a Lei. "Vai caber ao eleitor fazer o controle das candidaturas, não votando no candidato que tem desprezo pelo dinheiro público", afirma.
Listas

A Justiça Eleitoral recebeu as listas dos Tribunais de Contas em que constam os gestores que tiveram contas rejeitadas. As listas do TCU, TCE e TCM somam 3.904 nomes, mas um mesmo político pode estar em mais de uma relação. Conforme explica Márcio Torres, a análise da vida pregressa dos candidatos não se limita a essas listagens. Ele informa que, a partir dos pedidos de registro de candidatura, é feita uma pesquisa nos bancos de dados disponíveis para averiguar se aquele candidato já sofreu alguma condenação que possa provocar sua inelegibilidade.

Dentre as principais causas previstas na Lei da Ficha Limpa, estão as práticas de crimes de improbidade, ilícitos eleitorais criminais ou civis e os casos de demissão ou infração no serviço público. "Então, fazemos uma pesquisa nos sites do Tribunal Regional Federal, do Tribunal de Justiça do Ceará, do Superior Tribunal de Justiça, do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Militar para verificar condenações de improbidade ou outras condenações", afirma Márcio Torres.

O procurador acrescenta que também é feita uma consulta para averiguar se o candidato já obteve alguma condenação por ilícitos eleitorais, como compra de votos ou abuso de poder econômico, por exemplo. Por último, afirma Márcio Torres, é feita a análise das rejeições de contas daqueles candidatos que já foram gestores públicos.

Após finalizado o trabalho de análise de cada um dos candidatos, Márcio Torres afirma que o MP Eleitoral divulgará uma lista de impugnados. A partir da publicação dos editais referentes às candidaturas, cuja maioria deve ser publicada hoje, o MP tem o prazo de cinco dias para analisar os pedidos e propor as ações de impugnação. "Tem um grupo do MP e da Caopel ajudando nessas pesquisas. Precisam ter esses dados em mãos, porque os próximos dias de intensa pesquisa" .
Julgamentos

Márcio Torres diz que não tem ainda como precisar quando essa lista de impugnações deverá ser divulgada, mas adianta que provavelmente será uma semana após o fim do prazo para os pedidos de impugnação. "Os pedidos são encaminhados ao promotor, e é ele quem decide se faz ou não a impugnação", explica. A partir desses julgamentos, a lista será publicada.

Márcio Torres afirma que o MP não tem como deixar de acompanhar as ações de impugnação em função dos prazos determinados pela legislação eleitoral. "Quando é feito o pedido, abre-se um processo em que o candidato tem um prazo para se defender. O juiz realiza as diligencias necessárias e depois já julga. Não tem como deixar de julgar porque todos os processos têm que ter decisão em primeiro grau até o dia 5 de agosto deste ano, para que na época das eleições já haja definição sobre as candidaturas", explica Márcio Torres. Segundo ele, após a decisão do juiz eleitoral, o candidato ou o Ministério Público tem até o final de agosto para recorrer ao TRE e, em seguida, ao TSE.

"A ideia é que tudo seja julgado rápido para realizar a eleição já sabendo da situação jurídica de alguns candidatos. No TSE, pode até acontecer algum atraso. Mas aqui na Justiça Eleitoral tem que estar julgado em agosto. Então, não existe a possibilidade de o MP deixar de acompanhar. O perigo agora está em deixarmos passar alguém que deveria ficar inelegível por conta do curto prazo, por isso criamos um grupo especial para analisar essa questão", finaliza.
(Fonte: Diário do Nordeste/CE)

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Wilon - Uma História de Luta por Igualdade e Justiça Social

Eu só tinha 6 anos de idade quando o PT nasceu, aderi ao meu primeiro e único partido, há 23 anos, na militância, não poderia imaginar tantas mudanças. O País que fundou o PT não mais existe. Agora, somos outro Brasil, com democracia, liberdade, menos desigualdades, e avanços econômicos.

Porém, para trilhar esse caminho até aqui, tivemos que passar por caminhos bem difíceis. Percursos que os que chegaram depois, ou os que aderiram a pouco, não tem a dimensão das dificuldades que passamos durante a caminhada. Sofremos chacotas e humilhações, perdemos nossos empregos, fomos perseguidos.

Atravessar esses obstáculos só foi possível pela força dos nossos militantes, que jamais teve medo nem desânimo para sair às ruas das cidades, seja para pedir voto, vender uma camisa, um broche ou defender uma concepção de sociedade igualitária.

De 1982 a 1988, fomos o partido da contraordem, do “não admito”, de negativas ao status quo. Não compactuamos com o Plano Cruzado de Sarney e sua enganação da época.

De 1988 em diante, começamos a ter um papel mais propositivo, e chegávamos a muitas prefeituras. Iniciamos a construção do Modo Petista de Governar, com democracia, participação e inversão de prioridades.

De 1994, com a 2ª derrota de Luiz Inácio, o Lula (a 1ª foi em 1989 contra o Collor) até a vitória dele, em 2002, passamos muitos anos a nadar contra a maré neoliberal de Fernando Henrique, das perplexidades, ou digo, das dificuldades, das crises.

De 2003 em diante, iniciamos um processo novo no Brasil, com a chegada à Presidência da República, não fazendo ruptura alguma, como imaginávamos com nossas palavras de ordem de 1982: Partido sem patrão, sem mandão. Fora FMI, classe versus classe, a época de implementar a Carta aos Brasileiros que deu base ao nosso projeto vitorioso, ganhando para o nosso lado os empresários, e o que simbolizou foi exatamente o vice-presidente José Alencar, um rico empresário mineiro.

O país foi mudando e nós do Partido dos Trabalhadores também. Não abandonamos nossos sonhos, um mundo igualitário, possível, com inclusão social, participação dos movimentos sociais, sustentabilidade econômica, social e ambiental, porém, optamos pelo caminho da união, até com alguns setores conservadores, para poder fazer as mudanças que nosso país tanto almejava.

Não foi um caminho fácil. Perdemos alguns, pelos caminhos dos desvios éticos, de condenável conduta. Alguns preferiram cometer os mesmos atos ilícitos que outros. Porém, ainda somos o partido das mudanças, das esperanças e sonhos. Queremos continuar fazendo muito mais, principalmente para seguir reencantando nossos jovens, como foi comigo a 23 anos.



Wilon D. Valença Sobral - membro da executiva municipal do PT e
candidato a vereador em Caruaru pelo Partido dos Trabalhadores.
Nº 13213
Vamos Cantar Juntos e quando Cantarmos Não Cantaremos Sós!

terça-feira, 3 de julho de 2012

Covardia: Militar israelense é filmado agredindo criança palestina

O jornal israelense Haaretz publicou em seu site, nesta segunda-feira, 2, um vídeo em que um policial de fronteira israelense aparece chutando um garoto palestino em Hebron. O incidente, segundo o jornal, ocorreu na última sexta-feira na cidade palestina, vizinha de Jerusalém. O garoto que aparece nas imagens, de nove anos, foi identificado pelo Haaretz como Abed a-Rahman. Assista ao vídeo:



As imagens foram feitas pela ONG B’Tselem. De acordo com a organização, o vídeo foi feito por um voluntário em Hebron. Dois militares são vistos no local, armados e uniformizados. Eles esperam pelo garoto, que sai de um beco perto da casa dele, de acordo com a ONG. Em seguida, um dos homens segura o menino, o atira ao chão e pergunta: “Por que você está causando problemas?”
A criança começa a chorar. Na sequência, um segundo militar se aproxima e chuta o menino, que depois é visto saindo do local. A ONG disse, segundo o Haaretz, que vai denunciar os militares.
(fonte: jornal  Haaretz)