sábado, 18 de fevereiro de 2012

Desfile do Galo da Madrugada arrasta multidões pelas ruas do Recife



O bloco Galo da Madrugada arrastou multidões pelas ruas do Recife.


GaloNem mesmo o tempo nublado tirou o brilho e a irreverência da multidão na concentração do Galo da Madruga, no Forte das Cinco Pontas, Bairro de São José (centro do Recife), na manhã deste sábado.  O Clube de Máscaras e Alegorias “O Galo da Madrugada” – maior agremiação carnavalesca de rua do mundo – realizou o seu 35º desfile arrastando milhares de foliões por ruas e avenidas centrais da capital pernambucana.

O tema desta edição apresentou homenagens ao centenário de nascimento do pernambucano do século 20, Luiz Gonzaga, e ainda aos 80 anos de existência do calunga mais famoso do Carnaval de Olinda: o Homem da Meia Noite. Cerca de 2 milhões de foliões invadiram as ruas do Centro, segundo informações da organização.

Com quase 30 trios elétricos e dez carros de apoio, o Galo da Madrugada destacou alegorias que faziam reverências ao Rei do Baião e ao calunga mais famoso do carnaval de Pernambuco. Nas ruas, fantasias também prestavam homenagem aos ícones do desfile, com muito colorido, bom humor e criatividade.

Pelo segundo ano consecutivo, o trajeto do Galo da Madrugada substituiu a Rua da Concórdia pela Avenida Dantas Barreto. Este fato agilizou o desfile, que durou cerca de 9 horas e se iniciou no Forte das Cinco Pontas, passando pela Avenida Sul, Rua Saturnino de Brito, voltando pela Rua Imperial, até a Praça Sérgio Loreto. Dali seguiu pela Rua do Muniz e depois passou pela Avenida Dantas Barreto.

Por fim, a apoteose ocorreu na Avenida Guararapes. De lá, ao girar à direita, na Ponte Duarte Coelho, onde fica o imponente mascote, com seus 27 metros de altura e três toneladas de peso, terminou o percurso pela Rua do Sol, em direção à Praça da República, onde veio a dispersão.

Ayres Britto assume presidência do STF em 19 de abril

Os ministros do Supremo Tribunal Federal decidiram, em sessão administrativa da última quarta-feira (15/2), que o ministro Carlos Ayres Britto assumirá a presidência da corte no próximo dia 19 de abril. Britto assume o lugar do ministro Cezar Peluso, que completa na data dois anos à frente do tribunal. A posse será em uma quinta-feira, durante sessão plenária do tribunal.





Esta é a primeira das alterações na composição do Supremo previstas para acontecer este ano. O ministro Cezar Peluso deixa o tribunal até 3 de setembro, quando completa 70 anos, idade limite para permanência ativa no serviço público. Em novembro é a vez de Ayres Britto, que também atinge a idade limite da compulsória. A presidência da corte deverá ser, então, assumida pelo ministro Joaquim Barbosa, seguindo o rodízio natural que prevê informalmente que deve ser eleito presidente o ministro de maior antiguidade que ainda não tenha ocupado a presidência.

Com a aposentadoria de Peluso e Britto, caberá à presidente Dilma Rousseff nomear mais dois ministros para o Supremo, completando quatro indicações em seu primeiro mandato. Ela já indicou e nomeou o ministro Luiz Fux, que substituiu o ministro Eros Grau, e a ministra Rosa Weber, para o lugar da ministra Ellen Gracie.

Em oito anos de governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve a oportunidade de nomear nove ministros para o Supremo. Poderia ter chegado a dez, mas deixou para Dilma Rousseff a honraria de preencher a vaga aberta por Eros Grau em agosto de 2011, quase cinco meses antes do fim de seu reinado. Se também ficar oito anos no governo, Dilma irá nomear, pelo menos, oito ministros para o Supremo.
Peluso e Britto poderiam prolongar sua estada no Supremo se o Congresso aprovar em tempo a PEC da Bengala, que estica até os 75 anos a idade para a aposentadoria compulsória. Mas, a menos que algum outro ministro antecipe a hora de deixar o tribunal, como fez Ellen Gracie no final do ano passado, a presidente Dilma não deverá indicar mais nenhum ministro até 2014, quando vence seu primeiro mandato. Depois das duas baixas previstas para esse ano, a próxima vaga na Corte só irá se abrir em 2015, quando o decano Celso de Mello atinge a compulsória.

Já a sucessão no comando da casa, depois da acelerada desse ano, volta ao seu ritmo normal. Depois do biênio a ser cumprido por Joaquim Barbosa, o próximo ministro a assumir a presidência será o atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Ricardo Lewandowski. A ministra Rosa Weber, mais nova integrante do tribunal, deverá se aposentar antes de chegar sua vez de assumir a presidência.
Fonte: Conjur