sexta-feira, 9 de março de 2012
Opção sexual é tão importante quanto liberdade de credo
A cena foi forte. Na última 4a. feira os representantes de países da Organização da Cooperação Islâmica (OIC) abandonaram em protesto reunião da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre direitos de homossexuais e transexuais.
A reunião prosseguiu com a ausência da maioria dos países de fé mulçumana. Eles rejeitam a discussão ao “não reconhecer” os conceitos discutidos pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU: práticas discriminatórias baseadas na orientação sexual e na identidade de gênero.
Estes países não veem a relação direta entre direitos humanos e liberdade sexual e acusaram o Ocidente de tentar impor suas próprias concepções ao resto do mundo. Pelo menos 76 países possuem leis que criminalizam a homossexualidade.
A decisão dos países islâmicos nos faz retornar ao tema que, aqui no Brasil, encontra a oposição dos evangélicos. A exemplo do tempo da inquisição, ou quando a Igreja Católica se recusava a abrir-se ao ecumenismo, reconhecendo todas as religiões e sua legitimidade, assim como o direito à liberdade em professar seu credo: querem ferir a liberdade do ser humano. O mesmo vale para as opções sexuais.
Não podemos nos calar e nos render à pressão e, às vezes, à repressão. O que está em jogo é a liberdade do ser humano. A mesma liberdade que fez a humanidade progredir e evoluir.
Fonte:Blog do Zé
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