Em 1989, a mídia hegemônica foi a produtora principal dos fatos políticos que tentaram de todos os modos desgastar Lula e o PT, obviamente com o propósito de derrotá-los, de evitar que Lula chegasse à Presidência da República. A bala de prata veio com a edição fraudada do debate no segundo turno entre os presidenciáveis. O jornalismo é, muito mais amiúde do que se pensa, uma arma política.
Debate entre os candidatos Lula e Collor na Rede Bandeirantes, sob o comando da jornalista Marília Gabriela
Foto: Arquivo Agência Estado
“A TV é hegemônica na formatação do espaço público e dominada por uma empresa com forte vocação monopolística. Enquanto na maioria das democracias liberais avançadas a audiência de TV é repartida entre diversas redes, e suas programações tem de se ater ao princípio da neutralidade político-partidária, no Brasil
uma rede apenas, sob o comando da TV Globo, domina a audiência e promove os candidatos de preferência das elites desde as eleições para governadores em 1982 (as primeiras após o fim do regime militar) até as três campanhas presidenciais, de 1989, 1994 e 1998. Essa rede tornou-se um centro das articulações políticas das elites dominantes e de definição dos destinos do país – uma instituinte da história.”
KUCINSKI, Bernardo. A Síndrome da Antena Parabólica: Ética no Jornalismo Brasileiro. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 1998, p. 16.
Não creio que haja, ainda,
estudos suficientes que deem conta das razões que expliquem o ataque
concentrado de que é vítima o ex-presidente Lula. Nem poderia haver.
Tudo ainda é quente – o ataque continua, sem cessar, quase que como uma
aparente obsessão da mídia hegemônica. Claro que seria possível lembrar,
e o fiz nessa série, que Getúlio Vargas e João Goulart foram duramente
atacados, e sofreram tentativas de golpe, uma interrompida pelo
suicídio, outra bem-sucedida, manu militari.
Poderíamos, quem sabe,
apelar à cultura, à ideia de que há um pensamento recorrente,
preconceituoso, proveniente da casa-grande, herança da escravidão, que
descarta a ascensão de negros e pobres, que devem sempre permanecer onde
se encontram, “no lugar deles”. Ou poderíamos, o que é quase a mesma
coisa, apelar para o preconceito contra os nordestinos, pobres, bem
entendido, que não deveriam se atrever a quaisquer projetos que não
fossem o das estritas ações para a sobrevivência, no limite. Foi sempre
assim, por que deveria mudar?
Ou, ainda, na mesma
esteira, à noção de que só é permitida a ascensão, a notoriedade a quem
tenha se munido dos aparatos intelectuais necessários, dos diplomas
essenciais, do verniz cultural absolutamente indispensável, no
raciocínio da casa-grande. Analfabetos, e a expressão vai muito além do
fato de não saber ler e escrever, para as classes dominantes mais
preconceituosas, não devem ter direito a nada, quanto mais ao poder
político, qualquer que seja esse poder. Tudo isso, aliás, apareceu nas
campanhas políticas presidenciais de que Lula participou, desde 1989.
Muita coisa pode explicar a campanha contra Lula por parte da mídia
hegemônica.
É claro que ao falar dessa
odiosa campanha da mídia, não estou afirmando que ela está sozinha.
Atua em meio a uma sociedade que conta com uma parcela afinada com
aqueles preconceitos. Afinal, Lula perdeu três eleições antes de chegar à
Presidência da República, e certamente alguns daqueles aspectos, alguns
daqueles preconceitos estavam incrustados nos corações e mentes de
setores do povo brasileiro, e não apenas de camadas de altas rendas,
embora principalmente no meio destas. Há muito que caminhar para
explicar por que Lula é vítima disso tudo, e por que se estimula,
tenta-se estimular, tanto ódio contra ele.
Lula, pelo pouco que se
disse, pelo ainda escasso conjunto de preconceitos que arrolamos, é um
intruso, constituiu-se em uma espécie de acesso disruptivo, um acesso
que só consegue a entrada à base de cotoveladas porque permissão prévia
não há. Acesso não só à mídia hegemônica, que ele invadiu sem pedir
permissão, como ao mundo da política, aonde chegou arrombando portas.
Talvez esse acesso ainda
fosse relativamente tolerado, em alguns casos saudado, quando a
liderança dele estava confinada ao mundo operário-corporativo, mesmo que
fosse um líder fora dos padrões dos dirigentes que coabitaram
pacificamente com a ditadura. O novo sindicalismo podia ser tolerado,
até certo ponto.
Creio, para avançar uma
hipótese, que o ponto de ruptura, aquele da tolerância zero da mídia
hegemônica para com Lula, chega quando ele se aventura a formar um
partido com base na classe trabalhadora e, sobretudo, quando se dispõe a
disputar a Presidência da República, em 1989.
Lula saía do âmbito
econômico-corporativo para o mundo da política, para a disputa do poder
principal do país, uma ousadia inaceitável para as classes dominantes
brasileiras e mais, muito mais, para a mídia hegemônica, que nunca
admitiu, nem de leve, a existência de governos sequer levemente
progressistas no país. Quanto mais imaginar um perigoso operário a
dirigir os destinos brasileiros.
Claro que quando falamos ele,
quando nos referimos a Lula, estamos nos reportando a um amplo
movimento do qual ele foi e é a principal expressão. O PT surge com a
confluência de setores de esquerda que vieram da luta contra a ditadura,
de movimentos eclesiais da base de igrejas, especialmente da Igreja
Católica, e, sobretudo, do novo sindicalismo que surgira de modo muito
representativo, com base nas lutas dos trabalhadores, no ABC paulista.
Lula sabia o que queria.
Teve uma visão avançada, olhou para o futuro, e sabia que sem um partido
de massas, ancorado nos trabalhadores, não podia pensar numa
modificação mais profunda nas condições de vida do povo brasileiro.
Não creio que Lula
cultivasse ilusões. Que acreditasse numa caminhada tranquila. Muita
coisa deve ter aprendido ao longo da estrada. Mas, seguramente, logo de
início, testado que estava em tantas lutas, sabia que as classes
dominantes, tão ciosas de seus privilégios, não aceitariam uma
intromissão tão indevida como aquela: um partido de trabalhadores a
governar o Brasil, um operário nordestino pretendendo ser presidente da
República.
Era uma afronta difícil de
ser engolida, e por isso, o quartel-general do conservadorismo
brasileiro, a velha mídia, desde o primeiro momento, quando ele mostra a
disposição de disputar a Presidência da República, coloca-se não em
simples estado de alerta, mas em posição permanente de combate para
bloquear tal pretensão.
Assim, embora nem Lula nem
o PT cultivassem ilusões, ninguém, por certo, esperava um ataque tão
virulento, tão sem critérios, que abandonasse inclusive os critérios do
jornalismo liberal, para tentar destruir qualquer possibilidade de o PT
chegar à Presidência da República, e depois fazer de tudo no sentido de
desestabilizar o governo, desacreditar a experiência que, para desespero
da velha mídia, já dura dez anos e segue apoiada majoritariamente pela
população brasileira, segundo quaisquer pesquisas.
Eu tenho me batido, e sei
que o faço ao lado de alguns tantos companheiros e companheiras que
estudam o papel da mídia no Brasil, pela ideia de que essa mídia,
rigorosamente, para além de quaisquer outros aspectos, tem um caráter
partidário, tem lado, e nunca vacilou quanto a isso, especialmente nos
momentos-chave de nossa história, como já evidenciei em textos
anteriores. O partido dela é o da direita, rigorosamente, para não ficar
dourando a pílula.
É o do mais rigoroso
conservadorismo, não apenas na política estrito senso, como no
território dos costumes, da cultura, do que seja. E essa natureza
partidária não é nacional apenas, claro. Bate-se sempre contra o
pensamento de esquerda, aqui ou em qualquer parte do mundo, ultimamente
com destaque para o combate aos governos reformistas e de esquerda da
América Latina.
Quer algo mais evidente do
que a campanha sistemática da mídia hegemônica brasileira contra a
experiência da revolução bolivariana, contra Chávez, contra as
instituições atuais da Venezuela? Se o Judiciário venezuelano decidir
algo que contrarie suas opiniões, como ocorreu recentemente, ela se opõe
tenazmente, acreditando ter o direito de fazê-lo, de atuar contra um
governo que passou nos últimos anos por quinze eleições, vencendo todas,
e sempre sob o olhar atento de observadores internacionais. Uma
experiência que enfrentou vitoriosamente algumas tentativas golpistas,
inclusive com a participação direta da mídia televisiva.
Assim, a campanha contra
Lula proveniente da mídia hegemônica, para além do ódio visceral que lhe
devota uma parte das classes dominantes e até de parcelas consideráveis
de camadas médias, essa campanha tem um componente político essencial, é
parte da luta política em curso no país desde 1989, quando Lula, na
primeira disputa que fez visando a Presidência da República, chegou ao
segundo turno, e perdeu por pouco. O sinal vermelho acendeu para a velha
mídia, um partido sempre cioso na defesa dos privilégios históricos de
classes dominantes que nunca querem largar o osso.
Poderíamos dizer que a
casamata mais coerente e consistente na defesa da contrarrevolução é a
velha mídia, que interfere na vida política brasileira como se partido
fosse, como de fato é. E a campanha contra Lula, e naturalmente contra o
PT, está dentro dessa estratégia de combate à revolução democrática em
andamento no Brasil desde 2003, quando Lula chegou à Presidência da
República, embora, como já dito, tenha se iniciado desde o final da
década de 1980.
u havia analisado aquela
eleição a partir da intervenção deliberada da velha mídia,
especialmente, no meu caso, a impressa, e mais especificamente ainda, a
participação da revista Veja. Collor torna-se, quase que por
exclusão, o candidato das classes dominantes e da mídia hegemônica, com
destaque para a revista Veja e a Rede Globo, embora raríssimas fossem as exceções a fazer um jornalismo minimamente comprometido com a veracidade dos fatos.
Collor foi ungido pela
mídia, construído por ela. Vestiu-lhe o figurino do moderno, do
avançado, do caçador de marajás que poderia derrotar Brizola, Lula,
Covas e Ulysses, nenhum deles palatável às classes dominantes. Os mais
perigosos, os absolutamente descartáveis, Brizola e Lula. E este,
surpreendentemente, vai para o segundo turno contra Collor. Era o
pânico, tudo que as classes dominantes queriam evitar, e não
conseguiram. Lula e o PT eram uma realidade contagiante. Demonstraram
isso no primeiro turno.
A revista Veja,
que desde que demitiu Mino Carta, durante a ditadura tornou-se uma
central multinacional da extrema-direita, entrou de cabeça para evitar a
possível vitória de Lula e do PT, este um partido no qual se abrigam
sindicalistas com variados graus de agressividade, líderes grevistas e
seitas esquerdistas que adoram fazer elogios ao sandinismo da Nicarágua,
ao comunismo cubano de Fidel Castro e à luta de classes, como diz
reportagem de 29 de novembro de 1989.
O texto é um primor de
partidarismo, ao tentar assustar os donos de pequenos negócios e, claro,
os grandes empresários, tudo isso na hipótese de Lula vencer, diferente
da situação que seria vivida com a vitória de Collor, quando tudo
continuaria como dantes no quartel de Abrantes, os privilégios
intocados. Quem quiser ir aos detalhes da assustadora, impressionante
matéria é só recorrer ao exemplar, tarefa não tão difícil. Veja não
conseguia e não queria dissimular sua incontida paixão por Collor. E nem
sua aversão a Lula, que prossegue intocada até os dias atuais, mesmo
com ele na condição de ex-presidente.
Cito Veja para
não me estender. Ela resume de alguma maneira o comportamento geral da
mídia, ressalvadas sempre as exceções, de que não trato aqui. E se
ressalto o clima dominante, esse apoio generalizado a Collor, é para que
não caiba a culpa apenas às Organizações Globo e à revista Veja,
que se são os principais atores, não são os únicos parceiros de Collor.
Desnecessário que nos estendamos. Basta que nos lembremos das matérias
diárias, absolutamente engajadas na campanha de Collor, de O Estado de S. Paulo. Ou da atuação da Folha de S. Paulo,
que chegou a ir buscar o convertido, iracundo direitista Paulo Francis
em Nova York para sua primeira página, a lembrar dois dos mais
importantes jornais do país à época.
A Rede Globo não era
noviça na tentativa de influir em resultados eleitorais. Já o fizera em
1982, quando pelos caminhos da fraude, tentou evitar a eleição de Leonel
Brizola para governador do Rio de Janeiro. Como o crime veio à tona, a
fraude acabou abortada.
Agora, precisava encontrar
os caminhos para não permitir que Lula se elegesse no segundo turno.
Precisava fazer isso de modo a parecer que tudo fosse jornalismo, apenas
jornalismo, de cuja caixa de Pandora pode sair de tudo um pouco, a
gosto do freguês, ou do dono. O jornalismo é, muito mais amiúde do que
se pensa, uma arma política. Collor era, como se sabe, e como decisão
política, o candidato da Rede Globo, o candidato de Roberto Marinho.
Isso nunca ficou camuflado, era impossível. Foi a Rede Globo que colou
em Collor a figura do caçador de marajás, para além dos outros esforços midiáticos.
A mídia hegemônica foi a
produtora principal dos fatos políticos que tentaram de todos os modos
desgastar Lula e o PT, obviamente com o propósito de derrotá-los, de
evitar que Lula chegasse à Presidência da República. Fatos construídos,
claro, que ao falar em fatos parece que estamos tratando de um
acontecimento verdadeiro do qual a mídia não poderia fugir. Não, estamos
falando de episódios construídos para prejudicar Lula, e que, no
principal deles, uniu polícia e o a mídia hegemônica. Trata-se, neste
caso, do sequestro do empresário Abílio Diniz por um grupo de
estrangeiros e um brasileiro.
Curiosamente – e será que
curiosamente? –, o esconderijo dos sequestradores e o cativeiro do
empresário foram estourados no dia da votação, e os sequestradores, nada
mais nada menos, foram obrigados a vestir camisetas do PT, e assim
exibidos a todo o país pela nossa mídia.
O PT apareceu como o
promotor do sequestro, de um jeito ou de outro, embora nada tivesse a
ver com o fato. Bernardo Kucinski diz que as coberturas do sequestro de
Abílio Diniz por Boris Casoy, apresentador do telejornal do SBT, e por O Estado de S. Paulo
“ficarão para os estudiosos da imprensa como o nosso incêndio do
Reischtag”. Se outros incêndios não merecerem o título. São muitos.
Dinheiro, suborno, tudo
apareceu naquela campanha, contra Lula e a favor de Collor. Collor, como
se sabe, contratou por 200 mil cruzados novos a ex-companheira de Lula,
Miriam Cordeiro, que o acusou de racista e de não querer assumir a
paternidade da filha que tiveram. O jogo contra Lula e o PT sempre foi
duro, com ataques sempre abaixo da linha de cintura.
Nos últimos dias, vieram o
anúncio de que Lula confiscaria a poupança dos brasileiros, aquilo que
Collor viria de fato a fazer logo que assumiu, e, também, que o governo
do PT pretendia suprimir a liberdade de expressão, terrorismo que a
velha mídia faz até hoje. Tudo isso, no entanto, podia não tirar a
possibilidade de Lula ganhar as eleições, e ele estava em ascensão.
Rigorosamente, segundo as pesquisas, Collor e Lula estavam empatados.
Qual seria a bala de prata? De onde sairia o tiro fatal e final? O tiro
decisivo? A Globo daria a resposta, sem quaisquer escrúpulos.
O último debate entre Lula
e Collor se realizou no dia 14 de dezembro, três dias antes do segundo
turno, realizado na TV Bandeirantes, com a participação de um pool de
emissoras. Pesquisas realizadas naquele dia indicavam, pelo Ibope,
Collor com 47%, Lula, 43%, tecnicamente empatados; pelo Datafolha,
Collor aparecia com 46%, Lula, 45%. Logo após o debate, o Instituto
Gallup indicava que Collor caía para 44,9% e Lula tinha 44,4%, um
rigoroso empate.
Uma situação perigosa,
assustadora para a velha mídia e para as classes dominantes. Sobre o
debate, pesquisa do Gallup, uma ligeira vantagem para Collor: 41,9%
contra 38,8%, empate técnico. E Lula era considerado vencedor por três
em cada cinco indecisos, o que poderia decidir a eleição naquele momento
como disse então Carlos Eduardo Matheus, diretor do Gallup.
A bala de prata veio com a edição do debate. Roberto Marinho, ao assistir à edição do meio do dia, do jornal Hoje, equilibrada, se irritou, e decidiu que o tratamento a ser dado no Jornal Nacional
tinha de ser outro, e seus operadores internos, a mando, inverteram o
que havia sido feito na edição do início da tarde. A ordem, vinda de
cima, foi clara: fazer uma edição com o pior de Lula e o melhor de
Collor. Que ninguém relutasse diante dessa ordem.
E assim foi feito, e foi
absolutamente decisivo para derrotar Lula. Fico em dúvida, assim, para
recuperar a metáfora de Kucinski, se o nosso incêndio do Reischtag não
teria sido este: o da edição maldosa, fraudada do debate do segundo
turno entre os dois candidatos.
De um debate, como de
qualquer acontecimento, uma edição pode extrair o que quiser. Edição é
uma arma poderosa nas mãos de quem a manipula. Se feita com equilíbrio,
se escolhidas as falas sem a pretensão de prejudicar um ou outro, a
edição de um debate pode revelar o que de fato aconteceu. Se o editor,
no entanto, e aqui importa muito a orientação que recebe, resolve pesar a
mão a favor de um, então tudo se modifica, e o crime se realiza.
O operador direto da ilha
de edição foi constrangido a fazer o que fez – colocar o pior de Lula, o
melhor de Collor – e talvez seja ele o menor responsável por tudo. Os
Marinho, de cima, queriam a todo custo, evitar a ascensão política
daquele perigoso intruso. Deram ordens, encontraram quem determinasse o
cumprimento delas, e a edição criminosamente manipulada aconteceu.
Ali, conseguiram bloquear
Lula. Não importa que tenha sido aos 47 minutos do segundo tempo. Nem
que o gol tenha sido de mão – como os Marinho se imaginavam ainda mais
fortes do que hoje, podem ter dito que foi a mão de Deus.
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KUCINSKI, Bernardo. A Síndrome da Antena Parabólica: Ética no Jornalismo Brasileiro. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 1998.
ROCHA, Heitor Costa da Lima. Habermas e a Teoria do Jornalismo: A Manipulação Ideológica no Jornalismo como Distorção Sistemática da Comunicação.
ROVAI, Renato. Midiático Poder: o Caso Venezuela e a Guerrilha Informativa. São Paulo: Publisher Brasil, 2007.
Emiliano José
é professor-doutor (aposentado) em Comunicação e Cultura Contemporâneas
da Universidade Federal da Bahia, jornalista, escritor e integrante do
Conselho de Redação de Teoria e Debate