Eu só tinha 6 anos de idade quando o PT nasceu, aderi ao meu primeiro e único
partido, há 23 anos, na militância, não poderia imaginar tantas mudanças. O País que
fundou o PT não mais existe. Agora, somos outro Brasil, com democracia,
liberdade, menos desigualdades, e avanços econômicos.
Porém, para trilhar esse caminho até aqui, tivemos que passar
por caminhos bem difíceis. Percursos que os que chegaram depois, ou os
que aderiram a pouco, não tem a dimensão das dificuldades que passamos
durante a caminhada. Sofremos chacotas e humilhações, perdemos nossos
empregos, fomos perseguidos.
Atravessar esses obstáculos só foi possível pela força dos
nossos militantes, que jamais teve medo nem desânimo para sair às ruas
das cidades, seja para pedir voto, vender uma camisa, um broche ou
defender uma concepção de sociedade igualitária.
De 1982 a 1988, fomos o partido da contraordem, do “não admito”, de negativas ao status quo. Não compactuamos com o Plano Cruzado de Sarney e sua enganação da época.
De 1988 em diante, começamos a ter um papel mais propositivo, e
chegávamos a muitas prefeituras. Iniciamos a construção do Modo Petista
de Governar, com democracia, participação e inversão de prioridades.
De 1994, com a 2ª derrota de Luiz Inácio, o Lula (a 1ª foi em
1989 contra o Collor) até a vitória dele, em 2002, passamos muitos anos a
nadar contra a maré neoliberal de Fernando Henrique, das perplexidades,
ou digo, das dificuldades, das crises.
De 2003 em diante, iniciamos um processo novo no Brasil, com a
chegada à Presidência da República, não fazendo ruptura alguma, como
imaginávamos com nossas palavras de ordem de 1982: Partido sem patrão,
sem mandão. Fora FMI, classe versus classe, a época de implementar a
Carta aos Brasileiros que deu base ao nosso projeto vitorioso, ganhando
para o nosso lado os empresários, e o que simbolizou foi exatamente o
vice-presidente José Alencar, um rico empresário mineiro.
O país foi mudando e nós do Partido dos Trabalhadores também.
Não abandonamos nossos sonhos, um mundo igualitário, possível, com
inclusão social, participação dos movimentos sociais, sustentabilidade
econômica, social e ambiental, porém, optamos pelo caminho da união, até
com alguns setores conservadores, para poder fazer as mudanças que nosso país tanto almejava.
Não foi um caminho fácil. Perdemos alguns, pelos caminhos dos
desvios éticos, de condenável conduta. Alguns preferiram cometer os
mesmos atos ilícitos que outros. Porém, ainda somos o partido das mudanças,
das esperanças e sonhos. Queremos continuar fazendo muito mais,
principalmente para seguir reencantando nossos jovens, como foi comigo a 23 anos.
Wilon Dodson Valença Sobral
DM/PT/Caruaru-PE
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
‘Inaceitável’, declara ministro da Justiça sobre greve das PMs
'Estaremos juntos os governos dos estados na defesa da lei e da ordem, encaminhando tropas, tomando as medidas necessárias', disse o ministro.
“Inaceitável. Não é possível que pessoas que recebem dinheiro do povo, que usam armas pagas pelo povo para protegê-lo, utilizem essas armas contra a população, utilizem essas armas como criminosos na perspectiva de conseguir resultados que, infelizmente, se colocam agora como evidenciados perante os olhos de toda a sociedade brasileira. Estaremos juntos os governos dos estados na defesa da lei e da ordem, encaminhando tropas, tomando as medidas necessárias, inclusive as punitivas, para que o carnaval caminhe em absoluta tranquilidade, para que a paz reine nas cidades brasileiras de forma a não vermos esses atos de vandalismos que aconteceram na Bahia se repetirem em todo o Brasil”, declarou o ministro da Justiça .Fonte: G1
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