quarta-feira, 4 de março de 2015

Copom eleva taxa de juros para 12,75% ao ano

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu nesta quarta-feira (4), por unanimidade, elevar a taxa básica de juros (Selic) da economia brasileira, que passou de 12,25% para 12,75% ao ano. Com o aumento de 0,5 ponto percentual, a taxa retorna ao patamar de janeiro de 2009. A Selic serve de referência para as demais taxas de juros, e, no início da semana, a expectativa de analistas e investidores do mercado financeiro já era a de elevação do índice para 12,75% ao ano. A expectativa do mercado foi divulgada pelo Banco Central segunda-feira (2), no boletim Focus. O Banco Central tem na Selic um dos instrumentos para manter a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), dentro da meta estabelecida pela equipe econômica. De acordo com o Conselho Monetário Nacional, o centro da meta de inflação corresponde a 4,5%, com margem de tolerância de 2 pontos percentuais para baixo (2,5% – piso da meta) e para cima (6,5% – teto da meta). Embora a taxa básica ajude no controle dos preços, sua elevação também pode prejudicar o reaquecimento da economia, pois o crédito fica mais caro. De acordo com o boletim Focus desta semana, o mercado financeiro prevê, para 2015, PIB com retração de 0,58% e Selic a 13% ao ano. Fonte:Agência Brasil

Cunha e Renan se penduram na mídia

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Olhem os dois títulos de O Globo (capa e o da matéria, propriamente). Bem, ao ler você verá que ninguém (um assessor, uma fonte, um ministro) não diz e nem sequer avalia coisa alguma. Está evidente que são ambos, Renan Calheiros e Eduardo Cunha que “passam” para a oposição na certeza de que lá terão a indulgência da mídia diante do que forem acusados pela Procuradoria Geral da República. Ou será possível imaginar que Dilma tenha “enfiado” as duas ínclitas figuras na “lista do Janot”. Certamente não estão lá de favor, por indicação política. Estão “por merecimento”. Renan, sobretudo, virou “unanimidade”. Ontem, Aécio Neves, que dias antes disse horrores dele na eleição da Mesa do Senado, aplaudiu-o e disse que ele era o “presidente do Senado de todos os brasileiros”. O Globo, note nos títulos, também faz sua parte para que creiam (se é que alguém pode crer nisso) que há uma manobra palaciana contra a dupla oriunda do collorismo. Que, atirando contra o Planalto, leva automaticamente um upgrade para a beatitude. Com isso e mais a necessidade de autorização do plenário para que possam ser processados no Supremo (o que só ocorrerá se surgirem situações totalmente escancaradas, o que não é nada impossível para quem lhes conhece o estilo) os dois têm certeza de que ficam de fora, mesmo estando, eventualmente, dentro do embrulho de paulo Roberto Costa, Alberto Youssef e companhia.

Procurador Geral arquiva investigação contra Aécio Neves na Lava Jato

Janot contraria colegas e pede arquivamento de denúncias contra Aécio Neves na Lava Jato. Procuradores teriam recomendado a investigação do senador tucano no STF. Como o despacho está sob sigilo, não será possível saber qual era o nível de envolvimento de Aécio no esquema.
(Aécio Neves poderá respirar aliviado em relação aos desdobramentos da Operação Lava Jato) Jornal Folha de S.Paulo afirma que Rodrigo Janot pediu arquivamento das denúncias contra o senador tucano. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, determinou o arquivamento do pedido de investigação contra o senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB e candidato à Presidência da República no ano passado, no âmbito da Operação Lava Jato. A informação é do jornal Folha de S.Paulo. De acordo com o jornal, os procuradores responsáveis pelo caso teriam solicitado que a Procuradoria-Geral da República pedisse ao Supremo Tribunal Federal a abertura de inquérito contra Aécio, mas Janot contrariou os colegas. Como o despacho ainda está sob sigilo, não é possível saber quais eram as considerações dos procuradores, a argumentação de Janot ou mesmo a menção feita sobre Aécio Neves. Na noite de terça-feira 3 a PGR protocolou no STF a lista com pedidos de abertura de inquérito da Lava Jato, a fim de investigar pessoas suspeitas de envolvimento no caso de corrupção da Petrobras. Constam, no total, 54 nomes de investigados, 28 pedidos de abertura de inquérito e sete pedidos de arquivamento. De acordo com a Folha, além de Aécio, o ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) está na lista dos políticos que aparecem com pedidos de arquivamento. Na lista dos 54 investigados estariam, segundo o jornal, a senadora e ex-ministra-chefe da Casa Civil Gleisi Hoffmann (PT-PR); seu marido e ex-ministro das Comunicações, Paulo Bernardo (PT); o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Os nomes dos envolvidos não foram divulgados, pois os processos são mantidos sob sigilo. Rodrigo Janot pediu o fim do sigilo nesses processos. Cabe ao ministro Teori Zavascki, responsável pelos processos da Operação Lava Jato no Supremo, determinar o fim do sigilo sobre os nomes dos investigados e também autorizar a abertura de inquéritos. CartaCapital; Folha de S.Paulo; Agência Brasil

Boechat diz que Aécio é o principal nome na lista de corrupção da Lava Jato

Na rádio e na tv BandNews, o jornalista Ricardo Boechat fez um comentário onde disse ter ouvido boatos , de que Aécio Neves (PSDB-MG) seria o principal nome que está na lista de políticos envolvidos com corrupção decorrente da Operação Lava Jato. É esperado para até sexta-feira, o anúncio do Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, dos pedidos de inquéritos para investigar deputados, senadores e governadores. Confira aqui o comentário de Ricardo Boechat na íntegra. Operação Lava Jato chega em Aécio Neves As investigações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, descobriram anotações em um escritório da empresa UTC Participações, em São Paulo, que faziam comentários sobre os rumos da CPI da Petrobras no Congresso Nacional. As informações foram publicadas no jornal Folha de S. Paulo nesta terça-feira (9). Segundo os papéis encontrados, o senador Aécio Neves (PSDB/MG) teria sido “pressionado pela CNO para não aprofundar”, assim como teria escalado dois colegas – Álvaro Dias (PR) e Mário Couto (PA) – para “fazer circo” na ocasião. A sigla pode ser uma referência à Construtora Norberto Odebrecht. Ainda segundo as anotações levantadas pela PF, a CPI não parecia incomodar as empreiteiras. Parte do texto dizia que a Comissão “será agressiva, pois não querem apurar nada, só gerar noticiário”. Foram vários os indícios encontrados pela polícia de que as empreiteiras acompanhavam de perto as atividades dos parlamentares. Essa não é a primeira evidência da tentativa do PSDB de calar a Comissão. Em depoimento em delação premiada, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou que o ex-presidente do partido, Sérgio Guerra, teria recebido R$ 10 milhões para abafar a CPI que apurava irregularidades nos contratos da estatal. Das 9 investigadas, Aécio recebeu R$ 35 milhões de empresas da Lava Jato O candidato do PSDB à Presidência, senador Aécio Neves (MG), arrecadou R$ 222,92 milhões em doações na última campanha eleitoral. Desse total, R$ 35,77 milhões, pouco mais de 16%, saíram de empreiteiras investigadas pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, no âmbito das denúncias de corrupção e pagamento de propinas que envolvem a Petrobrás. Fonte:Portal Metrópole