https://www.youtube.com/watch?v=pL5l1JqKmUQ
A peça publicitária explora a crise de água, conforma a Folha
antecipou no último domingo, para que o ex-ministro da Saúde insista na
tecla que mais tem batido na pré-campanha: a de que o governo Geraldo
Alckmin falha no planejamento.
Tanto a opção pelo tema da gestão quanto o discurso de enaltecer o orgulho paulista são ferramentas novas no arsenal petista. Até a campanha de 2010, os candidatos do partido em São Paulo insistiam em criticar as privatizações e concessões (caso das estradas e da crítica ao preço dos pedágios) e em dizer que o Estado precisava adotar o que foi feito ”no resto do Brasil”, numa alusão ao governo Lula.
A equipe de Padilha detectou que a opção por atrelar a campanha paulista à nacional não é eficiente num Estado pujante economicamente e com as características socioeconômicas de São Paulo. Também não funcionaria no interior, onde Alckmin é forte e o PT sofre grande rejeição.
A linha de publicidade da campanha será, por isso, focada em mostrar o dinamismo de São Paulo, as inovações do Estado, a diversidade social e econômica e tentar mostrar que o governo do Estado não trabalha no mesmo ritmo –daí a opção pelo termo não estar “à altura” de São Paulo, que soa até um tanto elitista para o léxico tradicional do PT.
No filme, Padilha compara o sistema Billings (que opera com capacidade alta) ao Cantareira (que tem registrado níveis abaixo dos 13% de sua capacidade) para dizer que o problema não é de falta de água, mas de planejamento.
Em outro comercial, que vai ao ar na sexta-feira, o petista recicla imagens de mulheres que foram usadas na propaganda nacional de Dilma Rousseff para exortar a militância feminina no PT.
Os filmes foram criados pelo publicitário Maurício Carvalho, designado por João Santana para pilotar o marketing em São Paulo, em parceria com o jornalista Valdemir Garreta, e dirigidos por Lô Politi, também veterana das equipes de Santana.
Por Vera Magalhães Folha de São Paulo
Tanto a opção pelo tema da gestão quanto o discurso de enaltecer o orgulho paulista são ferramentas novas no arsenal petista. Até a campanha de 2010, os candidatos do partido em São Paulo insistiam em criticar as privatizações e concessões (caso das estradas e da crítica ao preço dos pedágios) e em dizer que o Estado precisava adotar o que foi feito ”no resto do Brasil”, numa alusão ao governo Lula.
A equipe de Padilha detectou que a opção por atrelar a campanha paulista à nacional não é eficiente num Estado pujante economicamente e com as características socioeconômicas de São Paulo. Também não funcionaria no interior, onde Alckmin é forte e o PT sofre grande rejeição.
A linha de publicidade da campanha será, por isso, focada em mostrar o dinamismo de São Paulo, as inovações do Estado, a diversidade social e econômica e tentar mostrar que o governo do Estado não trabalha no mesmo ritmo –daí a opção pelo termo não estar “à altura” de São Paulo, que soa até um tanto elitista para o léxico tradicional do PT.
No filme, Padilha compara o sistema Billings (que opera com capacidade alta) ao Cantareira (que tem registrado níveis abaixo dos 13% de sua capacidade) para dizer que o problema não é de falta de água, mas de planejamento.
Em outro comercial, que vai ao ar na sexta-feira, o petista recicla imagens de mulheres que foram usadas na propaganda nacional de Dilma Rousseff para exortar a militância feminina no PT.
Os filmes foram criados pelo publicitário Maurício Carvalho, designado por João Santana para pilotar o marketing em São Paulo, em parceria com o jornalista Valdemir Garreta, e dirigidos por Lô Politi, também veterana das equipes de Santana.
Por Vera Magalhães Folha de São Paulo