domingo, 28 de outubro de 2012

Fernando Haddad agradeceu ao eleitores, à família, ao PT e partidos aliados

Em seu discurso após eleito prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT) agradeceu ao eleitores, à família, partidos aliados, ao PT e principalmente ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e à presidente Dilma Rousseff. Haddad lembrou da responsabilidade que terá a partir do próximo ano, dos desafios de agora em diante e ressaltou que São Paulo "não é uma ilha política".
- Uma alegria imensa e uma enorme responsabilidade dividem espaço no meu peito. O sentimento mais forte, porém, é o de gratidão - disse o petista ao iniciar o discurso.
Haddad fez questão de agradecer e saudar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff.

- Quero agradecer do fundo do meu coração ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Viva o presidente Lula! Agradeço a confiança, orientação e apoio, sem os quais seria impossível eu lograr qualquer êxito. Quero agradecer também uma grande liderança nacional, a presidente Dilma Roussef, pela presença vigorosa na campanha desde o primeiro turno.
Ele ainda ressaltou as parcerias que pretende fazer no comando da cidade com os governos estaduais e federal e disse que tem por objetivo "diminuir a grande desigualdae existente na ciade de São Paulo".

- São Paulo não é uma ilha política, tampouco uma cidade murada. Precisa firmar parcerias vigoras na esfera pública, com o governo estadual e o governo federal, e com a esfera privada. Somos ao mesmo tempo uma das mais ricas e das mais desiguais do planeta.

Com 99,38% das urnas apuradas, o petista tem 55,57% dos votos válidos, ante 44,43% adversário, o tucano José Serra (PSDB). Brancos somam 4,34% e nulos, 7,26%. A abstenção atinge 19,99% na capital paulista.

(Foto:httpf.i.uol.com.brfolhapoderimages12294510.jpeg)



Fernando Haddad nasceu em São Paulo, 25 de janeiro de 1963 é um acadêmico e político brasileiro, filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT). Foi ministro da Educação entre julho de 2005 e janeiro de 2012, nos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Roussef.
É professor em Ciência Política da Universidade de São Paulo, universidade na qual foi diplomado em Direito, fez mestrado em Economia e doutorado em Filosofia.
Trabalhou como analista de investimento no Unibanco. Em 2001, foi nomeado subsecretário de Finanças e Desenvolvimento Econômico pela então prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, permanecendo no cargo até 2003.
Integrou o Ministério do Planejamento durante a gestão Guido Mantega (2003-2004), quando elaborou o projeto de lei que instituiu no Brasil as Parcerias Público - Privadas (PPPs)
Candidato ao cargo de prefeito de São Paulo pelo PT em 2012, venceu o pleito contra o candidato José Serra do PSDB às 19h22 do dia 28 de outubro de 2012.

 

sábado, 27 de outubro de 2012

Líder do PSB, Eduardo Campos é destaque Internacional

A The Economist, publicou uma reportagem sobre o governador de Pernambuco Eduardo Campos, presidente nacional do Partido Socialista Brasileiro(PSB). Com o título “The Pernambuco model” (O modelo de Pernambuco) a reportagem afirma que o governador pernambucano é moderno ao mesmo tempo em que é um chefe político antiquado.


De forma bastante abrangente, o texto destaca o desenvolvimento do Estado desde o declínio da cultura da cana-de-açúcar até a recente industrialização pernambucana. A The Economist cita também as obras realizadas no Complexo Industrial Portuário de Suape, como a Refinaria Abreu e Lima e a Petroquímica. “Desde que Eduardo Campos assumiu o governo do estado, em 2007, a indústria em Pernambuco cresceu de 10% para 25% e deve atingir 30% em 2015, enquanto o Brasil teme pela desindustrialização”, afirma o texto.

A revista aborda as melhorias na educação, as ações na saúde e diz que o governo tem feito o que pode e que a atração de investimentos privados e a melhoria da educação vai eliminar as causas da miséria no estado.

Ainda segundo a reportagem, os críticos afirmam que Eduardo Campos se transformou em uma versão moderna de um tradicional “coronel nordestino”, sem desafiar a velha ordem rural, trocando apoio por empregos e favores e paralisando os opositores.

Em seguida, a revista afirma que os resultados da gestão transformaram Eduardo Campos em um potencial candidato às eleições presidenciais de 2014 e em um dos políticos com maior visibilidade do país.
(Fonte:Diário de Pernambuco )

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Dilma e o Código Florestal


Como militante da preservação ambiental e presidente da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia Gaúcha quero parabenizar a Exma. Presidenta Dilma Rousseff pela postura e decisões tomadas durante a discussão e aprovação do novo Código Florestal Brasileiro. Dilma e o seu governo trabalharam pela aprovação de um texto que permitisse a produção agrícola, porém exigisse a preservação e a recomposição de áreas fundamentais para a renovação da vida natural.

O texto do novo Código Florestal, aprovado pelo Congresso, foi mediado por dois grupos distintos: o do agronegócio, apoiado pelo capital industrial, e outro comprometido com a preservação ambiental.

O primeiro grupo é amplamente majoritário no Congresso Nacional, porém o segundo grupo predomina no sentimento da sociedade. No embate entre quem deseja fragilizar a proteção ambiental em nome do ganho imediato e quem defende um modelo produtivo sustentável, a presidenta, como sempre, ficou do lado certo: do Brasil e dos brasileiros.

Porquê?

Porque ao vetar nove artigos do texto aprovado pelo Legislativo e editar um decreto Dilma reafirma que as várzeas são consideradas áreas de proteção permanente, pois regulam o fluxo de água e a vida lacustre, aumenta, para médias e grandes propriedades (76% dos imóveis rurais), a área a ser reflorestada nas margens dos rios, diferencia as obrigações das pequenas propriedades, até 4 módulos fiscais, em favor da agricultura familiar, protege as nascentes, olhos d água perenes bem como lagos e lagoas exigindo a preservação e recomposição de suas margens.

O veto ao reflorestamento com espécies frutíferas exóticas evita que as APP s se transformem em pomares e faz com que a recomposição seja feita com árvores nativas, mantendo o equilíbrio do bioma original.
Reconhecemos que o texto final ficou aquém do sonhado, porém temos consciência de que o Código Florestal é resultante da atual correlação de forças no Congresso Nacional, onde os ruralistas, e seus apoiadores, possuem numerosa bancada parlamentar. Dilma Rousseff mostra grande coragem quando contraria estes interesses e amplia a proteção ambiental do nosso ecossistema, em decisão afinada com a opinião pública nacional. É por atitudes como esta que a Presidenta tem a aprovação de mais de 80% dos brasileiros. Dilma, siga em frente que o Brasil te apoia.
  
Autora: Marisa Formolo*
*Deputada Estadual e Presidente da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. 
Fonte: Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul 


Gilmar Mendes condena petistas e mais oito réus por formação de quadrilha

Brasília - O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes condenou 11 réus da Ação Penal 470, o processo do mensalão, por formação de quadrilha. Estão em julgamento os réus do Capítulo 2 da ação, que trata do crime de formação de quadrilha envolvendo os núcleos político (José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares), publicitário (Marcos Valério, Ramon Hollerbach, Cristiano Paz, Simone Vasconcelos e Geiza Dias) e financeiro (Kátia Rabello, José Roberto Salgado, Ayanna Tenório e Vinícius Samarane).

Houve a configuração de uma engrenagem ilícita que atendeu a todos e a cada um, apontou Mendes durante o voto. Para o ministro, a associação dos réus atendia aos requisitos que caracterizam uma quadrilha: número mínimo de pessoas, finalidade específica para cometimento de crimes, além de estabilidade e permanência para cometer atividades criminosas.

Inicia-se se uma longa e duradoura aliança, que somente se esgarçou com a denúncia do ex-deputado Roberto Jefferson, argumentou.

Até agora, o placar está 4 a 3 pela absolvição de todos os réus do Capítulo 2 do mensalão. Votaram pela absolvição de todos os réus o revisor Ricardo Lewandowski e os ministros Rosa Weber, Cármen Lúcia e Antonio Dias Toffoli. O relator Joaquim Barbosa, Luiz Fux e Gilmar Mendes entenderam que 11 dos 13 réus se associaram para a prática de crimes (exceto Geiza Dias e Ayanna Tenório).
Geiza Dias e Ayanna Tenório foram absolvidas até agora por sete ministros nesse item e já têm maioria no tribunal para absolvição pelo crime.

O julgamento prossegue com os votos dos ministros Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e o presidente Carlos Ayres Britto. A ordem pode ser alterada a pedido dos ministros.

Confira o placar parcial do Capítulo 2 formação de quadrilha envolvendo os núcleos político, publicitário e financeiro:

1) José Dirceu: 3 votos a 4 (Condena: Joaquim Barbosa, Luiz Fux e Gilmar Mendes/ Absolve: Ricardo Lewandowski, Rosa Weber, Cármen Lúcia e Dias Toffoli)

2) José Genoino: 3 votos a 4 (Condena: Joaquim Barbosa, Luiz Fux e Gilmar Mendes/ Absolve: Ricardo Lewandowski, Rosa Weber, Cármen Lúcia e Dias Toffoli)

3) Delúbio Soares: 3 votos a 4 (Condena: Joaquim Barbosa, Luiz Fux e Gilmar Mendes/ Absolve: Ricardo Lewandowski, Rosa Weber, Cármen Lúcia e Dias Toffoli)

4) Marcos Valério: 3 votos a 4 (Condena: Joaquim Barbosa, Luiz Fux e Gilmar Mendes/ Absolve: Ricardo Lewandowski, Rosa Weber, Cármen Lúcia e Dias Toffoli)

5) Ramon Hollerbach: 3 votos a 4 (Condena: Joaquim Barbosa, Luiz Fux e Gilmar Mendes/ Absolve: Ricardo Lewandowski, Rosa Weber, Cármen Lúcia e Dias Toffoli)

6) Cristiano Paz: 3 votos a 4 (Condena: Joaquim Barbosa, Luiz Fux e Gilmar Mendes/ Absolve: Ricardo Lewandowski, Rosa Weber, Cármen Lúcia e Dias Toffoli)

7) Rogério Tolentino: 3 votos a 4 (Condena: Joaquim Barbosa, Luiz Fux e Gilmar Mendes/ Absolve: Ricardo Lewandowski, Rosa Weber, Cármen Lúcia e Dias Toffoli)

8) Simone Vasconcelos: 3 votos a 4 (Condena: Joaquim Barbosa, Luiz Fux e Gilmar Mendes/ Absolve: Ricardo Lewandowski, Rosa Weber, Cármen Lúcia e Dias Toffoli)

9) Geiza Dias: 7 votos pela absolvição
10) Kátia Rabello: 3 votos a 4 (Condena: Joaquim Barbosa, Luiz Fux e Gilmar Mendes/ Absolve: Ricardo Lewandowski, Rosa Weber, Cármen Lúcia e Dias Toffoli)

11) José Roberto Salgado: 3 votos a 4 (Condena: Joaquim Barbosa, Luiz Fux e Gilmar Mendes/ Absolve: Ricardo Lewandowski, Rosa Weber, Cármen Lúcia e Dias Toffoli)

12) Ayanna Tenório: 7 votos pela absolvição

13) Vinícius Samarane: 3 votos a 4 (Condena: Joaquim Barbosa, Luiz Fux e Gilmar Mendes/ Absolve: Ricardo Lewandowski, Rosa Weber, Cármen Lúcia e Dias Toffoli)



Luana Lourenço repórter da Agência Brasil
Edição: Carolina Pimentel
*Colaborou Heloisa Cristaldo

domingo, 14 de outubro de 2012

O Veneno Está na Mesa



O Brasil é o país do mundo que mais consome agrotóxicos: 5,2 litros/ano por habitante. Muitos desses herbicidas, fungicidas e pesticidas que consumimos estão proibidos em quase todo mundo pelo risco que representam à saúde pública.

O perigo é tanto para os trabalhadores, que manipulam os venenos, quanto para os cidadãos, que consumem os produtos agrícolas. Só quem lucra são as transnacionais que fabricam os agrotóxicos. A idéia do filme é mostrar à população como estamos nos alimentando mal e perigosamente, por conta de um modelo agrário perverso, baseado no agronegócio.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Ministros do STF elegem Barbosa para presidir corte

 

Em uma eleição protocolar, os ministros do Supremo Tribunal Federal escolheram ontem Joaquim Barbosa, de 58 anos, como o próximo presidente da corte. Com um mandato de dois anos, ele será o primeiro negro na história do Brasil a ocupar o posto.

Barbosa assumirá em 22 de novembro, com a aposentadoria compulsória do atual presidente, Ayres Britto, que completa 70 anos. Também ontem, o ministro Ricardo Lewandowski foi escolhido vice-presidente do tribunal.
Vocês já devem ter percebido que eu gosto de agir by the books, nada além disso Joaquim Barbosa futuro presidente do STF
No fim da sessão, questionado sobre sua gestão na presidência, ele disse que "não haverá grandes inovações". "Eu me sinto muito feliz, honrado de ocupar a presidência de um dos Poderes da República. Não haverá turbulências nem grandes inovações".

"Vocês já devem ter percebido que eu gosto de agir by the books [segundo as regras], nada além disso."
A tradição no STF recomenda a escolha para presidir o STF do ministro mais antigo na casa que ainda não ocupou o cargo. Ele será o 44º presidente do STF, se contado o período da República. Durante o Império, quando o STF era chamado de Supremo Tribunal de Justiça, houve 11 presidentes. Barbosa assumirá a presidência logo após o fim do julgamento do mensalão.
Dados biográficos

Nascido em Paracatu (MG), Barbosa é de origem pobre, e já trabalhou como faxineiro e tipógrafo. Estudou direito na UnB (Universidade de Brasília) e foi oficial de chancelaria até se tornar membro do Ministério Público Federal.

O ministro é conhecido por seu temperamento forte e por suas discussões com colegas.
Barbosa, que irá acumular a presidência do Conselho Nacional de Justiça, sofre de problema crônico nas costas. Por causa disso, ele poderá dividir muitas de suas funções com Lewandowski.
Autor: jornal O Dia

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

José Queiroz vence com 57% e vai para 4 mandato



Foto:Aguinaldo Lima
PREFEITO: “mostramos o que estamos construindo”

O prefeito de Caruaru, José Queiroz (PDT), foi reeleito com 57,69% dos votos (90.559) e governará a Capital do Agreste pela quarta vez. O pedetista pontuou mais de 30 mil votos à frente do segundo colocado. Miriam Lacerda (DEM) alcançou 40,31% dos votos (63.273), enquanto o candidato do PSol, Fábio José, marcou apenas 2%. José Queiroz acompanhou a apuração dos votos no escritório da campanha, no bairro Maurício de Nassau, junto aos familiares e amigos. Após a confirmação da vitória, o prefeito saiu em carreata. Centenas de eleitores vestidos de vermelho lotaram as principais ruas da cidade até a madrugada.

José Queiroz atribuiu a vitória à transparência e às propostas. “Vencemos porque respeitamos o povo caruaruense, mostramos o que estamos construindo, sem baixarias, sem mentiras”, declarou. No início da campanha eleitoral, as pesquisas apontavam uma pequena diferença nas intenções de voto. O prefeito enfatizou que sua postura diante das acusações feitas por Miriam Lacerda durante a campanha foi fundamental para aumentar a diferença de votos.

“Nossa postura foi decisiva. Isso serviu para mostrar a alguns políticos de Caruaru a fazer política de verdade. O povo quer ser respeitado, quer ver propostas, quer ver trabalho. Não um bombardeio de acusações e boicotes. Clássico é clássico, quem faz a diferença no jogo são os jogadores”, frizou José Queiroz.

Apesar da confiança demonstrada pela manhã, Miriam Lacerda sabia que seria difícil vencer as eleições, “Mesmo assim me sinto vitoriosa, porque lutei contra a máquina da prefeitura e do Governo do Estado”, disse. A democrata confessou estar repensando sua participação no Democratas e admitiu que no próximo ano deverá se desfiliar, indo para uma legenda mais robusta.

 (LÍVIA MOTA e RENATA COUTINHO)